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A diferença entre o sucesso e o fracasso em um empreendimento é o olhar que as pessoas têm sobre si mesmas. Com essa abordagem, a palestrante e consultora de empresas Desirée Farah abriu o primeiro dia da série de palestras do Espaço Sebrae no Trakto Show 2022, iniciado nesta quinta-feira (18), no Centro de Convenções de Maceió, no bairro de Jaraguá. O evento acontece até sábado e, a cada dia, o Sebrae desenvolverá um eixo temático. Nesse primeiro dia, as palestras abordaram o tema Empreendedorismo do Futuro.
Na palestra “Seu primeiro empreendimento: você”, Desirée destacou que há diferentes pessoas no mundo dos negócios: há pessoas que têm boas ideias mas não têm coragem de colocar em prática, outras até colocam mas não têm sucesso, enquanto outras empreendem e decolam. “Por que umas conseguem e outras não? A maneira como você se enxerga, sua forma de pensar, faz toda a diferença na hora de abrir um empreendimento. Se você não tem uma boa relação consigo mesmo, será mais difícil”, explica.
A consultora ressalta que, ao longo da vida, as pessoas passam por alguma formatação. “Hoje há um movimento para nos tornar iguais, mas somos diferentes. Perde-se tempo querendo ser o que nos distancia do que somos, por isso, quando sabemos onde queremos chegar, vamos mais longe”, destacou Desirée, alertando também que é importante saber o que não queremos, filtrando o que realmente interessa e o que não interessa. “Temos que viver das nossas escolhas”, diz.
A palestrante também enumerou situações que atrapalham essas escolhas, como cobrança exagerada, medo, insegurança, autoimagem distorcida, inveja, competição, isolamento, desesperança, culpa, críticas, mau humor pessimismo, entre outros. Para Desirée, é preciso pensar de forma sistêmica – corpo, mente e espírito.
Ainda segundo ela, para empreender bem é necessário passar por um processo de remodelagem, ter um comportamento e uma atitude diferente. “Temos de usar todos os recursos – dinheiro, saúde, conhecimento, rede de contatos, tempo e emoção”, diz ela. A consultora ressaltou que é preciso entender que há coisa que não se consegue sozinho, por isso é preciso buscar parcerias e trabalhar em rede. “A pandemia nos ensinou que a gente não vive num ‘egossistema’, mas sim num ‘ecossistema’”, conclui.
