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Pesquisa revela oportunidades de mercado para audiovisual alagoano

Trabalho é uma iniciativa do Sebrae, coordenado pelo professor Elder Maia, da Ufal
Por Guilherme Lamenha - Partners Comunicação
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O Sebrae lançou, na noite desta segunda-feira (15), o relatório de uma importante pesquisa sobre economia criativa e o segmento do audiovisual em Alagoas. Coordenado pelo professor Elder Maia, da Ufal, o trabalho foi apresentado por ele a uma plateia formada por integrantes do setor, professores e pesquisadores. Presentes ao evento, o diretor-superintendente, Vinicius Lages, o diretor-técnico, Keylle Lima e a diretora de Administração e Finanças, Juliana Almeida, receberam o secretário municipal de Cultura e Economia Criativa de Maceió, Cleber Costa, o ex-presidente da FMAC, Vinícius Palmeira, além de representantes da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Ufal.

Intitulada “A Economia Criativa do Audiovisual em Alagoas no Pós-Pandemia: Perspectivas, Desafios e Oportunidades”, a pesquisa traz um mapeamento do mercado de conteúdos audiovisuais no Brasil, com descrição e análise da atuação no setor, assim como os desafios e as perspectivas para as microempresas alagoanas que desenvolvem e produzem conteúdos audiovisuais.

“O Sebrae é um importante indutor para esse segmento, tanto na qualificação quanto no fomento para o segmento e sua inserção no mercado”, diz Elder Maia. Segundo ele, o audiovisual de Alagoas já é bastante conhecido no circuito dos festivais, ganhando diversos prêmios importantes com curtas-metragens de excelência.

“Agora precisa empreender, dar um salto para ganhar escala empresarial. Estamos em um ano especialmente importante, com os recursos disponibilizados pela Lei Paulo Gustavo, que acabou de ser regulamentada”, completa o professor. Ele destaca que o talento artístico nós já temos, mas precisamos de mais investimento do setor público, apoio maior para profissionalização, como já acontece em estados como Pernambuco e Bahia.

O diretor-superintendente do Sebrae, Vinicius Lages, destacou a importância da pesquisa em si, já que o trabalho reflete a importância da economia criativa no Brasil e no mundo, com foco no audiovisual e seu desenvolvimento em Alagoas. “Trata-se de uma fronteira incontornável daqui para frente, ante as oportunidades que as transformações tecnológicas, habilitadas pelo digital, possibilitam. O avanço do streaming e a demanda de conteúdos a partir do consumo massivo de produtos audiovisuais abrem espaços comerciais cada vez mais para o segmento, que conta com o Sebrae no apoio e no fomento”, afirma.

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Dividido em três partes, o relatório trata, inicialmente, das novas economias, com ênfase na estruturação e consolidação das sociedades digitais. A segunda parte enfoca a economia criativa, com um mapeamento do setor no mundo, no Brasil e em Alagoas, evidenciando o protagonismo do audiovisual.

A terceira e última parte faz uma diferenciação entre o mercado audiovisual existente no Brasil e o mercado de conteúdos audiovisuais brasileiros. A demarcação é útil para demonstrar os desafios e as possibilidades das empresas locais que desenvolvem e produzem conteúdos, especialmente as micro e pequenas empresas.

Para baixar o relatório basta acessar o link: “A Economia Criativa do Audiovisual em Alagoas no Pós-Pandemia: Perspectivas, Desafios e Oportunidades”