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Mês do artesão é celebrado com evento sobre economia criativa e
sustentabilidade

Artesãos da Ilha do Ferro têm encontro marcado com o Sebrae Alagoas no próximo dia 30
Por Iracema Ferro - Partners Comunicação
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O artesanato está entre os ofícios mais antigos da humanidade. Nos primórdios, era ligado única e exclusivamente à produção de peças de uso do dia-a-dia mas, ao longo do tempo, passou a produzir também peças decorativas, que enchem os olhos e viram verdadeiros objetos de desejo. Diferente de produtos industrializados, que são feitos em série e seguindo um padrão que os tornam iguais, os produtos artesanais têm a exclusividade como uma de suas características marcantes, fazendo com que a peça adquirida de um artesão não seja encontrada em nenhum outro lugar com a mesma combinação de cores e detalhes, o que a torna única. Suas peças expressam os modos de viver da sua comunidade, seus valores, sonhos, crenças e percepções.

Neste domingo, 19, foi celebrado o Dia do Artesão e, no próximo dia 30, o Sebrae Alagoas comemora essa data especial com os artesãos da Ilha do Ferro, em Pão de Açúcar, com um evento voltado para a comunidade local. O consultor Júlio Ledo apresentará um mapeamento da economia criativa, apontando novas possibilidades de trabalhar na ilha, e depois será aberta uma discussão com todos os presentes.

O Sebrae de Alagoas vai propor algumas ações e agregar os artesãos que desejam participar delas. “Haverá ainda uma exposição da coleção que fizemos com a marca Cantão, alguns vídeos que foram produzidos e música com artistas locais. Estamos bem animados com este primeiro evento na Ilha do Ferro”, explica a analista e gestora de Artesanato do Sebrae, Marina Gatto.

Ela destaca que o evento tem por objetivo mostrar o que o Sebrae vem desenvolvendo na ilha. Atualmente, cerca de 30 artesãos da Ilha do Ferro são atendidos pela instituição, a meta é que todos os artistas locais estejam integrados para construir uma pauta em comum. “Nós realizamos um mapeamento da economia criativa para tentar identificar as pessoas que trabalham com comidas típicas da região, que atuam música, assim como aqueles que utilizam a madeira e o bordado”, afirma.

Segundo ela, sabendo com que cada um trabalha, o Sebrae pode apoiar suas atividades e estimular o convívio em um ambiente mais sustentável. “Vamos desenvolver com os artesãos estratégias para que a ilha seja o ambiente bom para eles viverem, que a arte seja a base do território, mas que eles possam criar oportunidades de atrair mais turistas dentro do território, de uma forma organizada e que eles se apropriem disso, que eles sejam os protagonistas. Vamos apresentar nossas ideias, junto com a prefeitura e o governo do Estado, para construir junto com eles essa agenda”, conclui.

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