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Com a proposta de sensibilizar e mobilizar artesãos e profissionais criativos para ampliar sua visão empreendedora, o Sebrae Alagoas promove, em parceria com a Prefeitura de Pão de Açúcar, o Encontro de Artesãos e Criativos da Ilha do Ferro, nesta segunda-feira (18), a partir das 15h30, na Cooperativa Art Ilha, no município de Pão de Açúcar.
O evento, conduzido por Júlio Lêdo, consultor da Olhar Compartilhado, busca introduzir conceitos e apresentar instrumentos essenciais à sustentabilidade e ao desenvolvimento dos empreendimentos artesanais e criativos, e será o primeiro de uma série de momentos coletivos e individuais com os artesãos. A programação terá início com a palestra ‘A Importância do Sair pra Ver’, que mostra casos de sucesso de outros criativos.
Os encontros coletivos contarão com a oficina com o instrumento ‘De Dentro pra Fora’ (uma adaptação da Teoria da Mudança), além de palestras para apresentação do instrumento ‘Xô Sofrência’ (baseado na Matriz SWOT que aborda a relação Carência x Potência), uma palestra para apresentação do instrumento ‘Entendendo nossos Clientes’ (adaptação do Mapa de Empatia) e outra para apresentação do instrumento Canvas e do roteiro para Pitch.
Já na terça (19) e quarta (20), Júlio Lêdo terá encontros individuais com os participantes. O primeiro deles analisará o instrumento ‘De Dentro pra Fora’, em seguida, será realizado um atendimento para análise do instrumento ‘Xô Sofrência’ e outro para a análise dos instrumentos ‘Entendendo Nossos Clientes’ e ‘Meu Negócio é Arretado/Massa’. O último será para a análise do Canvas e dos Pitches.
Ao final dos encontros, os participantes farão uma apresentação e entrega do instrumento ‘Mãos na Massa’ (planejamento participativo para execução e alcance das metas). Júlio retorna à Ilha do Ferro em agosto para dar continuidade à metodologia.
Marina Gatto, analista da Unidade de Competitividade e Desenvolvimento do Sebrae Alagoas, ressalta que o objetivo desse trabalho é sensibilizar os artesãos sobre como promover a sustentabilidade da região para que eles continuem vivendo de suas artes e promovam o desenvolvimento territorial, mas tudo de maneira leve e fluida.
“Precisamos tratar da sustentabilidade dos negócios artesanais dos criativos da Ilha do Ferro. É uma região que está cada vez mais em evidência, e alguns problemas começam a surgir devido à alta procura. Alguns deles são os valores altos de produtos, cópias de peças, falsificações e até madeira sendo extraída de forma desordenada. Também vamos falar sobre isso com eles.”, explica Marina.
A partir da aplicação dessa solução, é esperado que a modelagem do negócio ou a ideia concluída seja validada pelo cliente e pela equipe técnica do Sebrae e que o negócio seja construído de acordo com os princípios dos Negócios de Impacto, do Design Thinking e da Economia Criativa.
