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Durante Sebrae Startup Day, empreendedores discutem impacto da inovação nas empresas alagoanas

Os participantes puderam conhecer o Programa ALI e seus benefícios para os negócios locais
Por João Paulo Macena - Savannah Comunicação
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Trazendo a inovação como um de seus eixos centrais, o Sebrae Startup Day, realizado neste sábado (21), na sede do Sebrae Alagoas, em Maceió, contou com uma programação que demonstrou bem o quanto esta temática é crucial para que as micro e pequenas empresas alagoanas sejam mais produtivas e competitivas.

Durante o painel ‘Impacto da Inovação no Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas em Alagoas’, o público pôde conhecer detalhes do Programa de Agentes Locais de Inovação (ALI), parceria nacional do Sebrae com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolvido com a missão de oferecer ferramentas com foco em gestão por indicadores, inovação em produtos e serviços, inovação digital e práticas sustentáveis para melhorar e otimizar os resultados das empresas participantes.

O programa foi apresentado pelos agentes Armelino Costa e Raphaella Barbosa, que também desmistificaram alguns aspectos da inovação, ressaltando que esse processo nem sempre envolve tecnologia ou novas soluções. “Inovar não tem a ver com o quanto a empresa gasta. Não é preciso gastar rios de dinheiro para inovar. Inovar tem a ver com desenvolver melhorias para o seu negócio e o quanto de impacto que essas melhorias irão trazer”, afirma Armelino.

Na sequência, a orientadora do ALI em Alagoas, Tatiane Balliano, mostrou alguns resultados do Programa no Estado envolvendo sustentabilidade, sistemas de energia solar e conjunto de soluções criadas pelas empresas. As soluções contribuíram para a redução do desperdício, dos custos e trouxeram novos processos e produtos, novos clientes, bem como, aumento da produtividade e do faturamento.

Além disso, o painel trouxe casos de sucesso de participantes do Programa ALI em Alagoas, como o da empresa de saúde e segurança do trabalho, Fonoclin; a desenvolvedora de aplicativos mobile e sistemas web, a Roga; e a N3 Coworking, liderada pelas empresárias Margíria Mercia e Aniete Rocha, que falou sobre alguns resultados após a passagem do ALI pelo negócio.

“O ALI nos ajudou a traçar estratégias para tirar alguns projetos do papel. Nos deu um direcionamento legal e fez a gente expandir o nosso horizonte. Antes, o nosso trabalho era arquitetura, mas, quando estamos abertas às novas possibilidades de negócios, propostas assim – de transformar a empresa de arquitetura em um coworking – surgem, e cabe a nós, avaliá-las”, ressalta Aniete Rocha.

Segundo a empresária, o programa contribuiu com o aumento da produtividade no negócio, a partir da valorização dos seus colaboradores. “Sempre pensamos na importância dos processos e o ALI veio para ressaltar isso ainda mais. Com o Programa, conseguimos evidenciar as nossas métricas e reforçar o olhar para o nosso colaborador. Cada um deles representa muito para a empresa. A partir do ALI fizemos essa observação e ficamos muito felizes. O colaborador é o capital intelectual da nossa empresa. Se a gente investe nele, o resultado vem”, conclui.