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O metaverso, rede de mundos que replicam a realidade por meio de dispositivos digitais, já é cada vez mais presente na vida das pessoas e tem gerado oportunidade de negócios inovadores e inimagináveis, e tudo isso há poucos anos. Para fomentar essa discussão, o Sebrae Alagoas levou para o palco principal no último dia do Trakto Show 2022, no sábado (20), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, o publicitário, especialista em inovação e transformação digital, com pós-graduação na Universidade da Califórnia e sócio-diretor da Unimark Comunicação, Walter Longo.
Em sua apresentação, o palestrante mostrou o avanço exponencial da tecnologia e a velocidade com que o mundo muda, sobretudo a partir das relações nas redes sociais, fatores que já demonstram o que seria uma prévia de um mundo que será mais presente no metaverso daqui a alguns poucos anos. “As redes sociais são espécies de treinamento para o metaverso. Para quem utiliza redes sociais há mais de 10 anos, o metaverso não será visto como novidade”, afirma.
Segundo Walter Longo, o termo metaverso foi abordado pela primeira vez no livro ‘Snow Crash’ (No Brasil, traduzido como ‘Nevasca’), de Neal Stephenson, no qual os personagens utilizavam avatares digitais em um universo on-line.
“No metaverso, também podemos utilizar óculos de imersão em uma realidade virtual, mas não somente isso como nas experiências de realidade aumentada. Também podemos acessar os mundos no metaverso na tela dos smartphones ou laptop, ou seja, são formas de acesso muito mais fáceis”, pontua o especialista.
Possibilidades no metaverso
De acordo com Walter Longo, o metaverso veio para ajudar a realizar sonhos, fazendo com que as empresas cumpram seu propósito corporativo e, ao mesmo tempo, oportunizem novas experiências. Longo compartilhou algumas experiências de marcas como a Nike, que lançou a primeira coleção de tênis em NFT para o metaverso, além da coleção de roupas para avatares feitas pela Adidas e outros itens de marcas como Dior, Gucci e Coca Cola, bem como veículos da Mercedes e Tesla.
“Além de tudo, é possível comprar produtos físicos no metaverso e receber em casa. A pergunta ao realizarmos os pagamentos não será apenas se queremos pagar no crédito e no débito, mas também se o produto é para nós mesmos ou para o nosso avatar”, vislumbra Walter Longo.
Walter Longo revelou como em breve o metaverso poderá mudar a educação. “Poderemos estudar geografia e astronomia vendo tudo na prática, dentro dos ambientes. Não iremos mais somente ler sobre a história, mas poderemos vivê-la, presenciar diversos momentos históricos”, prevê.
O especialista também falou sobre a integração dos gamers com o metaverso, fomentando um setor que irá faturar mais de US$ 300 bilhões somente em 2023, lembrando alguns dos mundos mais populares do metaverso, como o IMVU, Upperland e o Avakin Life.
Ele também trouxe algumas possibilidades que irão transformar o universo de shows e espetáculos, o turismo e a indústria imobiliária em todo o mundo. “O metaverso é uma loucura absoluta. Se colocar uma lona, vira um circo. Se colocar um muro, vira um hospício. Mas lá, em um universo virtual, comprei um terreno que não existe no mundo físico, construí uma casa que não existe e ganho dinheiro de verdade. Temos diversas oportunidades para isso, inclusive para pequenas empresas”, conclui Longo.
Trakto Show
O Trakto Show, uma realização da Trakto, recebeu o patrocínio do Sebrae Alagoas, Senai, Prefeitura Municipal de Maceió e Governo do Estado de Alagoas, Parque Shopping Maceió, Cesmac, Além do Conhecimento, CI Viagem e Intercâmbio, Bem Natú, Organização Arnon de Mello, Barulhinho Bom, Yazo, Revolução Digital, Café do Sobrado e Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL). O evento ainda conta com o apoio da Livraria Leitura e Instituto Agda Bianco.
